quinta-feira, 27 de junho de 2013

Fazer Exercício Aerobico em Jejum realmente Emagrece!!! Mas será que traz algum beneficio à nossa Saúde???



"A gordura queima na fogueira dos carboidratos"! Quem nunca leu esta expressão em alguns livros ou ouviu de alguns professores¸ mestres e doutores referindo-se a ineficiência de realizar aerobiose em jejum? De uma forma geral¸ eles afirmam que a oxidação de lipídios só ocorre na presença de glicose. Após um período de jejum de aproximadamente 7-9 horas¸ segundo eles¸ não adianta realizar uma atividade aeróbica moderada para potencializar a lipólise¸ pois a reserva de glicogênio apresenta-se insuficiente para tal processo.
Em nossa experiência prescrevendo exatamente a atividade aeróbia em jejum durante quase duas década observamos justamente o contrário. Vale ressaltar que não é apenas a prática que corrobora a maior oxidação de gorduras quando o aeróbico é realizado em jejum. O pesquisador sueco Torbjorn Akerfeldt aponta ser possível solicitar três vezes mais gordura se exercitando pela manh㸠em jejum¸ comparado à mesma atividade promovida no período da tarde após as refeições. Akerfeldt ainda recomenda pelo menos seis horas em jejum antes da atividade. Nessa situação¸ acredita Akerfeldt¸ que o organismo não tenha muito glicogênio estocado para ser solicitado como fonte de energia¸ ou seja¸ teria que ir direto aos depósitos de gordura para fornecimento de energia para que se possa completar a atividade.
Desde a publicação de seus estudos na renomada¸ mas extinta Revista norte americana Muscle Midia¸ no início da década de 1990¸ utilizamos sua proposta baseando-nos na tentativa com diversos atletas do bodybuilding internacional com sucesso. Nessa época estávamos no interior do maior templo do bodybuilding radical¸ nada menos do que a Temple Gym em Birmingham no Reino Unido. Muito embora não sedimentado em estudos conclusivos nessa época¸ nos foi muito eficiente a estratégia. Devem imaginar a estranhes que nos causou presunções opostas a efetividade de tal prática! Porém alguns estudos animadores vêm sedimentando nossas experiências.
No estado alimentado¸ a fonte predominante de energia é a reserva de glicogênio hepático e muscular¸ e a maior participação dos lipídios ocorre somente após 20-25 minutos de atividade. As proteínas¸ por meio da via proteolítica¸ são responsáveis por apenas 5-15% do fornecimento de energia neste processo. Já no estado de jejum¸ devido à baixa reserva de glicogênio e conseqüente reduzida participação da via glicolítica¸ a fonte predominante de energia são as gorduras¸ por meio da beta-oxidação¸ ou seja¸ os triglicerídeos são quebrados em glicerol e ácidos graxos e este último é convertido em Acetil CoA para posterior entrada no ciclo de Krebs e oxidação (CHAMPE¸ HARVEY¸ FERRIER¸ 1996). A literatura científica comprova que durante o aeróbio em jejum a presença de glicerol e ácidos graxos livres no sangue é significativamente maior do que no estado alimentado¸ reflexo da maior participação de gorduras (BOCK¸ RICHTER¸ RUSSEL et al¸ 2005; PACY¸ BARTON¸ WEBSTER¸ GARROW¸ 1985).
No jejum¸ a participação das proteínas se mantém entre 5-15% no processo de geração de energia¸ ou seja¸ o catabolismo muscular não é intenso desde que você não exagere no tempo e utilize alguns suplementos anti-catabólicos a fim de reduzir a proteólise.
Torbjorn relatou em seus experimentos que a proteína degradada diminuiu ao invés de aumentar durante a aerobiose em jejum. Em outras palavras¸ não se experimenta catabolismo muscular¸ mesmo em jejum. Em decorrência da grande utilização de ácidos graxos como fonte de energia no aeróbio em jejum. Segundo Champe e colaboradores (1996)¸ ocorre um aumento significativo na produção de corpos cetônicos¸ responsáveis pela acidose sanguínea e conseqüente queda no rendimento¸ além de toxicidade quando presente em grandes quantidades.

O objetivo do aeróbico em jejum não é melhora de rendimento e sim maior queima de gorduras.
É importante salientar que sempre aconselhamos¸ mesmo para atletas confirmados¸ a introduzirem a aerobiose em jejum progressivamente¸ pois nem todas as pessoas se adaptam facilmente a atividades com essa natureza. Em estado de repouso¸ o organismo pode se adaptar ao jejum com certa facilidade¸ mas durante exercícios¸ a situação pode não ser tão simples. Muitas pessoas não conseguem se adaptar de forma eficiente à aerobiose em jejum e podem até desmaiar¸ reação de defesa do organismo que pode provocar danos neurais (AUER¸ 1983; DE COURTEN-MEYERS et al.¸ 2000). Portanto¸ muito cuidado ao introduzir esse tipo de proposta. Normalmente¸ recomendamos para indivíduos aparentemente saudáveis¸ iniciar com um tempo de execução em torno de oito a 10 minutos¸ adicionando mais dois minutos a cada duas sessões até chegar a um período de 20 a 40 minutos de atividade.

Mas afinal¸ qual a relação da expressão "A gordura queima na fogueira dos carboidratos?"
No interior do ciclo de Krebs¸ existe um intermediário denominado oxalacetato¸ que é um dos responsáveis pelo funcionamento adequado do ciclo e oxidação do metabólito. A glicose é o principal precursor deste intermediário¸ ou seja¸ quando as reservas de glicogênio estão reduzidas a sua produção fica comprometida e o ciclo não "gira" com perfeição¸ não oxidando as gorduras de uma forma eficaz segundo alguns doutores. Informamos aos desinformados que a glicose não é o único precursor do oxalacetato¸ a via proteolítica também tem participação em menor grau (CURI¸ LAGRANHA¸ 2003). Além disso¸ nosso organismo é inteligente o suficiente para deixar reservada uma quantidade suficiente de glicose nas reservas corporais para atividade importantes¸ ou seja¸ a glicose ainda participará da produção deste intermediário¸ em menor grau é claro. Esta menor produção de oxalacetato causará uma queda de rendimento do indivíduo¸ mas ressaltamos novamente: o objetivo não é rendimento¸ e sim a oxidação de gorduras.
Algumas dicas importantes nesta atividade referem-se à utilização de algum termogênico antes do aeróbico a fim de potencializar a lipólise¸ a ingestão de 500 ml de água para prevenir desidratação¸ pois a água drena fluidos para dentro da célula e evita a quebra protéica; e a administração de aminoácidos de cadeia ramificada anteriormente com o objetivo de diminuir o catabolismo protéico e a espera de 20-30 minutos para realizar a primeira refeição do dia após esta atividade¸ pois o organismo continua a utilizar ácidos graxos após o exercício durante este tempo.
Destaca-se ainda que outro horário satisfatório para a inclusão de trabalho aeróbio efetivo para queima de gordura seria imediatamente após a sessão de treino com pesos. Após um treino com sobrecargas¸ que irá variar de acordo com os grupos musculares treinados¸ entre 30 e 40 minutos¸ costuma-se aproveitar o tempo que falta para completar uma hora ou uma hora e pouco¸ em um cicloergômetro qualquer. Nessa atividade extra já haveria uma solicitação lipídica maior¸ porque glicogênio já fora requerido em quantidade expressiva na atividade com pesos. Salientamos que essa estratégia não é utilizada no período off season¸ a não ser que a pessoa esteja concentrando mais gordura corporal do que o esperado nessa fase da preparação.
Diante disto¸ é evidente que a aerobiose em jejum é mais eficaz com o objetivo de maior oxidação de gorduras¸ contudo¸ o indivíduo sempre deve estar atento para não exagerar no tempo¸ da intensidade e no uso prolongado desta técnica¸ afinal todo exagero na vida é desaconselhado.

Fonte: http://www.waldemarguimaraes.com.br

terça-feira, 18 de junho de 2013

Alimentação na TPM!!!



      Algumas dicas valiosas do Dr Jose Bento, um dos melhores Ginecologista/ Obstetra de São Paulo, para controlar naturalmente a tensão pré-menstrual!!! Ele da algumas sugestões importantes em que seu cardápio alimentar tenha bons alimentos nutritivos!!! Segue abaixo alguns alimentos listados

Fontes de Magnésio: o magnésio tem como função amenizar as cólicas menstruais, boas opções seriam cereais integrais (farelos de trigo, aveia, centeio, soja), nozes, amêndoas, avelãs, amendoim, verduras verdes escuras (agrião, espinafre, salsinha, rúcula e couve).

Fontes de Carboidratos: pães integrais, arroz integral, aveia e semelhantes.

Fontes de Zinco: agrião, alcachofra, grãos de soja, carnes magras, leite e ostras (frutos do mar).

Fontes de Ácidos Graxos (Ômega 3 e Ômega 6): óleos vegetais (canola, soja, óleo de arroz, azeite de oliva) e peixes (salmão, sardinha, atum, truta).

Fontes de Vitamina A: salmão, truta, carne de cordeiro, fígado de boi, frutas de cor alaranjada (laranja, mamão, manga), vegetais (abóbora, cenoura) e folhas verdes (couve, escarola e espinafre).

Fontes de Cálcio: feijões, soja e derivados (tofu), leite de vaca e derivados (queijos, coalhadas, iogurtes), figo, milho, aveia, brócolis, couve e broto de alfafa.
Fontes de Vitamina B6: arroz integral, aveia, granola, amendoim, nozes e castanhas, banana, melão, abacate, salmão, atum e fígado de boi.

Fontes de Vitamina E: poderoso anti-oxidante presente em óleos vegetais como azeite de oliva, óleo de girassol, de soja, espinafre, farinhas enriquecidas, cereais integrais, gema de ovo, milho, e azeitona, castanhas, margarina, fígado e gérmen de trigo.

MEL: diurético, leve laxante, calmante (tônico para o cérebro e auxilia no sono). 

FRUTAS:

• Abacate: laxante, as folhas da planta são diuréticos, e compressas quentes feitas com chá das folhas servem para dores de cabeça. 
• Framboesa: laxante, diurético. As folhas podem ser usadas para cólicas abdominais e desordens da menstruação. 
• Fruta do Conde ou Pinha: as folhas servem para acalmar e para câimbras. 
• Noz: laxativa.
• Romã: o suco é indicado nas cólicas.
• Banana: é laxativa.
• Cidra: as sementes com outras sementes de frutas cítricas (limão, laranja, etc...) tostadas e moídas, em infusão são ideais para cefaléia. Como calmante usa-se as folhas e flores em infusão. 
• Figo: diurético.
• Laranja, Mexerica e Lima: são diuréticos, com o bagaço é laxativa e serve como calmante. 
• Mamão: laxante
• Maracujá, Coco e Araçá: calmantes. 
• Melão: diurético e calmante. 
• Morango e Uva: laxantes e diuréticos. 

HORTALIÇAS:

• Alface e Espinafre: laxativos, diuréticos e calmantes. 
• Nabo: diurético e laxante. 
• Cebola: diurético, ajuda na enxaqueca, laxante e o caldo das cebola cozida serve para cólicas abdominais. 
• Abobora: laxativa, diurética e as sementes servem como calmantes. 
• Agrião: diurético.


Fonte: www.drjosebento.com.br

terça-feira, 4 de junho de 2013

Saiba mais sobre Suplementação Alimentar:


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Forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substância. 
Os suplementos alimentares são compostos naturais destinados a complementar a dieta e fornecer nutrientes como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos ou aminoácidos. A suplementação serve para complementar a ingestão de alimentos e nutrientes que não foram consumidos na alimentação, proporcionando resultados benéficos ao corpo. A suplementação alimentar ajuda a garantir o aumento de um nutriente específico no organismo, e assim, torna a dieta mais completa. No caso de atletas, mais comum entre praticantes de musculação, os suplementos proporcionam o consumo de nutrientes essenciais para um melhor rendimento. A grande vantagem dos suplementos é a pouca quantidade de gordura encontrada neles. Porém, esses suplementos só devem ser utilizados por pessoas que não possuem uma ingestão diária recomendada de nutrientes ou para atletas de alto rendimento. “A suplementação alimentar quando corretamente indicada pode trazer grandes benefícios, mas deve ser indicada caso a caso. Se consumida indiscriminadamente pode causar de problemas no coração, rins e até causar câncer”, explica a nutróloga da clínica Slim Form (www.slimform.com.br), Dra. Ana Luisa Vilela. 

A suplementação alimentar entra em cena geralmente quando as pessoas ficam ansiosas para verem o resultado dos exercícios físicos. O problema é quando a pressa é tanta que as pessoas não se consultam com um especialista, e consomem os produtos sem supervisão. “É importante que todos saibam que apenas seguir informações do rótulo não é suficiente, há ainda as necessidades individuais de cada pessoa bem como seu biótipo, sexo, idade e até genética”, afirma Dra. Ana. Por exemplo, uma pessoa que tenha algum tipo de problema cardíaco se fizer uso indiscriminado de suplementos com proteínas podem ter tensão dos vasos do coração. Ingerir ferro em excesso também pode fazer com que a substância se deposite nas artérias e cause cansaço. Muita vitamina C é capaz de aumentar o risco de pedras nos rins. E, no fígado, pode haver um acúmulo de gordura. Por isso, é necessária uma prescrição e realização de exames para identificar se há algum problema nos rins, fígado e coração. “Se a pessoa apenas faz academia ou atividades físicas moderadas, apenas uma mudança de hábitos alimentares pode ser suficiente”, diz a nutróloga. De acordo com ela, os suplementos mais procurados são os para ganho de massa magra.

Categorias dos Suplementos Alimentares

Para orientar o consumidor e garantir maior controle o Ministério da Saúde divide os suplementos em grupos. A seguir, uma síntese da função de cada um destes grupos e suas funções: 

Energéticos: podem ser usados antes, durante ou após treinos e provas, dependendo das características do indivíduo e do esporte. Fornecem basicamente energia, vinda de carboidratos, e são encontrados em pó ou gel, como a maltodextrina e dextrose. 

Proteicos: indicados para completar a ingestão proteica da dieta. O horário de consumo depende de uma série de fatores, mas muitas vezes são indicados para o pós-treino. Podem ser encontrados em pó, gel ou barra.  Fazem parte do grupo a Whey Protein, Albumina, Caseína e Isolado Proteico de Soja.

Compensadores: contém carboidratos, proteínas e lipídios, além de vitaminas e minerais. Encontrados em pó ou líquido. Indicados para desnutridos ou para atletas com necessidades aumentadas devido ao estado fisiológico, limitações na dieta ou tipo de exercício.

Repositores hidroeletrolíticos: São bebidas esportivas com o objetivo de repor água, eletrólitos e carboidratos de forma mais rápida, evitando a desidratação de uma atividade intensa e longa. É bastante indicado para corredores e ciclistas.

Aminoácidos de Cadeia Ramificada: fazem parte deste grupo os aminoácidos, indicados para aumento da massa muscular. Como exemplo temos os BCAAs, nome dado aos aminoácidos da cadeia ramificada, além de Leucina, Isoleucina e Valina. Os BCAAs são indicados para recuperação muscular e para exercícios de longa duração.

Termogênicos: estes contêm uma ou mais substâncias que aceleram o metabolismo como a cafeína ou o guaraná em pó. Podem contribuir para acelerar a queima de gordura.  Completam a lista de suplementos, precursores de hormônios e compostos de vitaminas, minerais e antioxidantes.

Alerta sobre Suplementos Alimentares 

No Brasil, a idade média dos principais usuários de suplementos alimentares está entre 20 a 35 anos, e a mulher já é um público-alvo considerável. Essas substâncias estão isentas de registro, mas devem seguir um regulamento técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece critérios de classificação, indicação, composição e rotulagem. Também precisam de um número de notificação junto ao órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal sobre o início da fabricação ou a importação. De acordo com a agência, alguns suplementos contêm ingredientes que não são seguros para o consumo ou contêm substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico. 

Os agravos à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em alguns casos, levar até a morte. Existem produtos fabricados a partir de ingredientes que não passaram por avaliação de segurança, e possuem substâncias proibidas, como estimulantes, hormônios ou outras consideradas como doping pela Agência Mundial Antidoping (World Anti-Doping Agency). No ano anterior, um bom exemplo, foi à suspensão de certos suplementos alimentares, como Jack3D, Oxy Elite Pro e Lipo-6 Black, que foram rotulados como substâncias de risco para as pessoas. 

Fonte:
 www.sersaudavelnutricao.com.br
www.anvisa.gov.br