sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Anvisa retira do Mercado 20 Lotes de Suplementos Proteicos.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a retirada do mercado de 20 lotes de suplementos usados por atletas, por apresentarem quantidade de carboidrato e proteínas diferente do que é estampado nos rótulos. Das 25 marcas analisadas, apenas uma foi considerada adequada.

"É uma marca impressionante. Algo que deixa claro a necessidade de manter a médio e longo prazo um monitoramento nesse setor", afirmou a gerente substituta de inspeção e controle de alimentos da agência, Thalita Antony.

A partir de sexta-feira, 28, os produtos não poderão ser vendidos. A Anvisa recomenda que pessoas que já adquiriram o produto entrem em contato com a empresa fabricante.

Thalita afirma que a diferença no teor de proteína e carboidratos não traz um risco ao consumidor. "Trata-se de fraude. Em caso de atletas, que precisam adquirir ou perder peso, essa diferença entre a composição real e o rótulo pode afetar de forma significativa o desempenho", observa.

Mas a Anvisa identificou ainda que, na amostra analisada, 11 produtos apresentavam traços de ingredientes como amido, milho, soja ou fécula de mandioca que não estavam informados no rótulo. "Esse é um dado que preocupa. Principalmente no caso da soja, que é um produto causador de alergias para um número significativo de pessoas."

A lei brasileira permite uma variação de até 20% nas quantidades de nutrientes declaradas no rótulo. Dos 20 marcas que serão retiradas do mercado, 19 apresentaram valores de carboidratos superiores aos declarados. Apenas o lote 08303 do produto Muscle Whey Proto NO2 da empresa Neo Nutri Suplementos Nutricionais Ltda) apresentou uma quantidade inferior ao que informado na embalagem.

Produtos. A maiores variação foi identificada com Whey NO2 Pro - Pro Corps (aroma idêntico ao natural de milho), com teor de carboidrato por porção 1.104% a mais do que o declarado no rótulo. Em seguida, vem Fisio Whey Concentrado NO2, que apresentou a 869% a mais do que o valor de 0,98g declarado na rotulagem. No Ultra Whey - Ultratech Supplements, foram detectados 25,51g de carboidratos na porção: 750 % a mais do que o valor declarado.

Entre os produtos analisados, apenas um foi aprovado: 100% Pure Whey, da empresa Probiótica Laboratórios Ltda. Já as marcas 100% Whey Protein e 3 Whey Proto NO² da empresa Neo Nutri Suplementos Nutricionais Ltda apresentaram resultados insatisfatórios apenas para a rotulagem. Por isso, permanecem no mercado. Do conjunto analisado, há ainda dois com destino ainda não definido. Eles foram reprovados na primeira análise mas, agora a Anvisa aguarda os resultados da contraprova.

A decisão da Anvisa será publicada amanhã no Diário Oficial. Se o produto foi encontrado no comércio a partir de então, o estabelecimento poderá receber uma multa que varia entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão, além de advertência, apreensão e inutilização do produto. 

Fonte: www.estadao.com.br


sábado, 26 de outubro de 2013

As Vitaminas Fundamentais na Gravidez

vitaminas gravidez (Foto: shutterstock)

Manter uma alimentação saudável durante a gestação é fundamental para garantir que o bebê se desenvolva de maneira saudável enquanto ainda está dentro da sua barriga. A formação inicial de sua estrutura física e cerebral fará diferença no seu desenvolvimento a longo prazo.

Pesquisas realizadas por cientistas europeus, em um grande projeto batizado de Nutrimenthe, que estão sendo concluídas este ano, confirmam a importância de certos nutrientes para a saúde da criança. Eles acompanharam centenas de famílias na Europa para observar o desenvolvimento de seus filhos desde antes do nascimento até os 9 anos. 

Os estudos concluíram que o ácido fólico (vitamina B9), recomendado pelos obstetras no primeiro trimestre de gravidez, pode reduzir a chance de problemas comportamentais na infância. 

Para chegar a esse resultado, os cientistas do Centro Médico Erasmus, em Roterdã, na Holanda, observaram 4 mil crianças de 18 meses. Eles perceberam que aquelas crianças cujas mães não tomaram ácido fólico durante a gestação tiveram mais chances de desenvolver um comportamento retraído, agressivo, depressivo ou ainda ter problemas de atenção. 

Outra pesquisa publicada na revista da Associação Médica Americana (JAMA) diz que o consumo diário de ácido fólico pela mulher, antes de engravidar e nas primeiras semanas de gestação, reduz em até 40% o risco de a criança apresentar autismo.

Para a cientista Cristina Campoy, uma das coordenadoras do projeto, “é importante tentar manter uma boa alimentação durante a gravidez e na primeira infância, pois a nutrição adequada pode ter um efeito positivo na performance mental, anos mais tarde”. 

É possível garantir a maior parte dos nutrientes por meio de uma alimentação balanceada. Segundo o obstetra Rubens Paulo Gonçalves Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), o único suplemento vitamínico que o médico seguramente vai receitar para quem acabou de descobrir a gravidez ou está planejando engravidar é justamente o ácido fólico devido a sua importância para a formação neural dos bebês. “Há evidências científicas de que essa vitamina precisa ser reposta, mesmo que a mulher se alimente de maneira adequada. Ela deve ser ingerida preferencialmente três meses antes de engravidar e até a 13ª semana de gestação”, explica o médico. 

Rubens afirma que pesquisas recentes reforçaram a importância do consumo do óleo de peixe, rico em ômega 3, para a inteligência da criança e da manutenção de níveis adequados de vitamina D no organismo, o que diminuiria a probabilidade de o bebê nascer com baixo peso. A suplementação desses dois nutrientes, no entanto, não é consenso entre os obstetras. Em alguns casos, as gestantes são orientadas a tomar suplemento de ferro, para evitar anemia no pós-parto. 

O mais importante é ter um obstetra de confiança e fazer as consultas de pré-natal. Também é papel do médico orientar a gestante sobre a dieta adequada, identificar possíveis carências nutricionais e eventualmente indicar suplementos ou encaminhá-la para um nutricionista. A grávida não deve tomar suplementos vitamínicos sem o aval do médico. Para saber mais sobre as vitaminas e onde encontrá-las, confira a lista abaixo:

VITAMINA A 
Participa do desenvolvimento das células, coração, aparelho circulatório e digestivo do bebê. 
Onde encontrar: Óleos de peixe, gema de ovo, frutas vermelhas e amarelas, vegetais amarelos, vermelhos e verde escuros.

COMPLEXO B 
Essa família inclui as vitaminas B1, B2, B3, B6, B12 e o ácido fólico. Elas contribuem para a formação de células novas. A vitamina B6 ajuda no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê e a B12 é importante para a produção de células vermelhas no sangue. 
Onde encontrar: Vegetais, grãos integrais, carne, peixe e leite.

VITAMINA C 
Essa vitamina ajuda a produzir tecidos novos, portanto é fundamental para o desenvolvimento do bebê. Além disso, ela ajuda o organismo a absorver o ferro dos alimentos. 
Onde encontrar: Frutas cítricas, papaia, vegetais verdes e batatas

VITAMINA D 
É fundamental para a absorção do cálcio e para o desenvolvimento dos ossos e dentes do bebê. 
Onde encontrar: Peixes de carne gordurosa, como salmão, ovos, margarina e manteiga. Mas lembre-se: tomar banho de sol nos braços e pernas por 15 minutos sem protetor é fundamental para sintetizar essa vitamina.

VITAMINA E 
É antioxidante que ajuda a defender as células. 
Onde encontrar: Germe de trigo, gema de ovo, sementes, margarinas, nozes e vegetais verdes. 

Fonte: A Bíblia da Gravidez

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Descubra os Benefícios dos Isotônicos Gatorades!!!

 
Gatorade é considerado um repositor hidroeletrolítico. Sua composição é similar à de um soro fisiológico: água, açúcar e sal, além de aromatizantes e corantes que variam de acordo com o sabor. A concentração de carboidratos da fórmula, cerca de 6%, tem o objetivo de facilitar o rápido esvaziamento gástrico, evitando a sensação de "estômago pesado", uma característica desejável para praticantes de atividade física.
 
A bebida atende à definição da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do FDA (Food and Drug Administration) como "produto com baixo teor de sódio". O sabor adocicado de sua fórmula não vem de edulcorantes, mas sim dos carboidratos que contém. A fórmula de Gatorade não inclui conservantes.
 
Desde o início da sua comercialização, a comunicação de Gatorade dá forte destaque ao envolvimento e preocupação da marca com pesquisas científicas, e em como isso se traduz na evolução dos seus produtos.
 
Com isso em mente, a Gatorade Company criou o GSSI (Gatorade Sports Science Institute), um instituto de pesquisa sem fins lucrativos, que publica estudos nas diversas áreas da ciência esportiva, com o objetivo de compartilhar informações e expandir os conhecimentos nas áreas de nutrição e ciências do esporte, além de contribuir para a saúde e performance dos atletas.
 
De acordo com o site oficial do GSSI, mais de 100.000 profissionais ligados às áreas de medicina, nutrição e esporte recebem as publicações da instituição em mais de 140 países.
        
gatorade
           
Segundo Paola Machado Educadora física formada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Atualmente é mestre em Ciências da Saúde pela Unifesp com pesquisas vinculadas a fisiologia do exercício e Editora-chefe do site Kilorias. Ela desenvolveu uma pesquisa sobre o Gatorade Perform, que é aquele Gatorade normal que encontra em qualquer supermercado ou rede de conveniência.
 
Foi testado durante 4 anos a melhora de resposta imunológica (sistema de defesa do organismo) em atletas e fisicamente ativos (que praticavam exercícios, pelo menos, 2 vezes na semana) com a suplementação de Gatorade Perform com 12 gramas (6%) de carboidrato, antes/durante (20 em 20 minutos de exercício aeróbio, exemplo, corrida)/logo após o exercício.
 
Através desta pesquisa, constatou uma melhora EVIDENTE em todos os parâmetros fisiológicos, de sistema de defesa e consequente redução de problemas no trato respiratório superior até melhora de desempenho e redução de quadro de fadiga pós-treino.
 
Agora, o Gatorade lançou mais dois produtos: a linha PRIME (energia) e a RECOVER (recuperação).
 
Paola Machado fez uma Suplementação com a linha completa durante um mês e os repositores, e segundo ela, realmente eles prometem o que dizem.
 
foto
 
ANTES DO TREINO – Gatorade PRIME (energia)
 
Este líquido é composto de carboidrato, principalmente, que deve ser consumido 15 minutos antes do exercício disponibilizando ENERGIA para a atividade física, ajudando no desempenho, rendimento e consequente fontes indiretas para ajudar o fortalecimento muscular sem fadigas.
 
Sua composição:
 
Em uma porção, 118mL, contém 97 calorias.
- Carboidratos: 24 gramas de carboidratos que fornecem energia antes do exercício.
- Eletrólitos: 102mg de sódio e 36 mg de potássio que estimulam a ingestão de líquidos durante o exercício e ajudam a fornecer ao corpo os nutrientes indispensáveis para uma melhor hidratação.
- Vitaminas: rico em vitaminas do complexo B – niacina (B3), ácido pantotênico (B5) e piridoxina (B6) – que dentro de uma alimentação equilibrada, ajudam no metabolismo energético. O Gatorade PRIME tem 10% do valor diário recomendado.
- Sabores: frutas vermelhas e laranja.
 
DURANTE O TREINO – Gatorade PERFORM (hidratação)
 
Durante a prática de exercício, o corpo perde líquido e eletrólitos ao suar e também energia. O PERFORM ajuda na reposição dessas substâncias contribuindo para melhores resultados, auxiliando na hidratação durante o exercício.
 
Sua composição:
 
Em uma porção, 200mL, contém 48 calorias.
- Carboidratos: 12g de carboidratos que ajudam a estimular a absorção rápida de líquidos e a reposição de energia.
- Eletrólitos: 92mg de sódio e 24mg de potássio que ajudam a manter o balanço de eletrólitos e a motivar os praticantes de atividade física a se hidratarem.
- Sabores: morango-maracujá, frutas cítricas, tangerina, uva, laranja, limão e maracujá.
 
APÓS O TREINO – Gatorade RECOVER (recuperação)
 
A combinação de proteínas e carboidratos que traz os benefícios da hidratação e recuperação muscular após os exercícios.
Estudos científicos mostram que a junção de carboidratos com proteínas (10-20g) nos primeiros 30-60 minutos após o exercício ajudam a promover a recuperação muscular. Além disso, os líquidos e eletrólitos do RECOVER são essenciais para muitos praticantes e atletas que se desidratam depois da atividade física por não consumirem líquidos suficientes durante o exercício.
 
Sua composição:
 
Em uma porção, 500mL, contém 123 calorias.
 - Proteínas: 16g de proteínas em forma de aminoácidos para ajudar na recuperação muscular.
- Carboidratos: 13g de carboidratos que ajudam na absorção dos aminoácidos nos músculos.
- Eletrólitos: 226mg de sódio e 92mg de potássio que ajudam na reposição dos eletrólitos perdidos durante o exercício.
- Sabores: frutas vermelhas e lima-limão-laranja.
 
* Lojas de conveniência não vendem o PRIME nem o RECOVER. A linha completa você pode encontrar em lojas de suplementos.
  
 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Crianças que praticam atividades físicas são mais inteligentes

Não são apenas os estudos que desenvolvem o cérebro do seu filho. Veja aqui como a prática de exercícios também pode melhorar o desempenho intelectual deleSe você acha que seu filho sempre deve trocar a educação física pela biblioteca, está na hora de mudar de opinião. Os exercícios, assim como os estudos tradicionais, também podem ser ótimos aliados no desenvolvimento cerebral das crianças. A explicação é simples: para se movimentar, elas precisam pensar – o que acontece em ritmo acelerado durante as atividades físicas. Isso faz com que o cérebro seja estimulado e fique mais rápido nas respostas.


“A criança possui uma grande plasticidade cerebral. Isso quer dizer que os estímulos que ela recebe atuam mais rapidamente na modulação do sistema nervoso. Praticando esportes, ela vai criar novos neurônios e novas conexões”, explica Ricardo Arida, professor de Neurofisiologia e Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Paulo.

A modalidade pode variar. O especialista sugere que você invista em atividades que tenham interação (como futebol, vôlei e basquete), exijam o uso de estratégias e táticas (como judô) ou incentivem o pensamento lúdico (como circo), pois elas oferecem tipos diferentes de estímulos (sendo mais indicadas que atividades essencialmente aeróbicas, como a caminhada).

Por agir em uma região chamada de hipocampo, a atividade física pode ajudar a criança ainda a ter memória melhor. E é claro: como você já sabe, também vai ajudar na prevenção de diversas doenças, como a obesidade e problemas no coração. “Mas é preciso entender que não é apenas o exercício que vai torná-la inteligente. O esporte fará, sim, com que seu cérebro fique mais bem preparado para receber informações, mas ela só conseguirá aprender, de fato, se estudar e absorver todas essas informações”, destaca Ricardo.

E se a criança não gostar de esportes?


Você é – e sempre será – o maior exemplo do seu filho. Então, ninguém melhor do que você mesmo para incentivá-lo a ser mais ativo. Comece com pequenas atitudes: prefira ir a pé a lugares que são perto da sua casa e troque as escadas rolantes pelas escadas normais em shoppings e estações de metrô, por exemplo. Descubra também uma atividade que agrade a todos e proponha programas em família aos finais de semana (ou sempre que sobrar um tempo). Não adianta mandar a criança largar o videogame e sair para brincar se você ficar sentado no sofá o tempo todo. Com estímulo e exemplo, praticar uma atividade física se tornará um prazer para ela, que provavelmente vai se interessar em aprender algum esporte.

Vale lembrar que o exercício só será proveitoso se for bem conduzido. Para garantir que tudo caminhe bem, preparamos algumas dicas para você:

- Descubra as preferências da criança. Ela adora bolas ou fica mais animada em brincar na água? Isso pode indicar qual tipo de modalidade ela vai se identificar mais
- Leve seu filho para assistir a uma aula e avalie se ele se mostrou interessado em participar
- Cheque a imagem da escola ou da academia junto aos pais dos alunos. Vale pedir o telefone de alguns na secretaria e conversar com eles
- Pergunte há quantos anos o professor dá aulas e se ele tem experiência com turmas infantis
- Veja se o professor incentiva as crianças a enfrentarem os desafios de forma prazerosa e se dá atenção igual para todos
- Observe se o educador demonstra paciência e sensibilidade para respeitar o limite de cada aluno. Corrigir demais costuma reduzir a motivação da turma
- Por fim, olhe para seu filho e veja se ele parece animado e entrosado. O sorriso dele é o maior sinal de que tudo está indo bem!
Outras fontes: Ana Lúcia de Sá Pinto, pediatra e médica do esporte; Vania Cavallari, especialista em recreação e Laser.

Fonte: www.globo.com

domingo, 11 de agosto de 2013

Treinamento Funcional ajuda a Melhorar as Capacidades Físicas dosJogadores de Futebol!!!


Ainda pouco utilizado nos clubes de futebol, o treinamento funcional evita lesões e ajuda a melhorar a performance desses atletas, ajudando a complementar o programa de Treinamento desses jogadores. 
Quando Ronaldo “Fenômeno” jogava pelo Corinthians, era comum vê-lo treinar de forma diferenciada, com exercícios livres, uso de barras e halteres, que não eram muito convencionais para o futebol e que se encaixavam nos princípios do treinamento funcional. Ex-jogador de futebol, treinador máster do Core 360° e gestor da academia Life Up (www.academialifeup.com.br), de Vinhedo (SP), Kleber Maffei explica que o treinamento funcional parte do princípio de entender como o corpo funciona e tenta otimizar esse funcionamento e, no caso do futebol, as avalia as capacidades que são mais necessárias, como resistência, velocidade, força e agilidade e as trabalha para melhorar a performance do jogador, prevenir lesões e equilibrar todas as capacidades físicas do atleta. “Fazendo uma analogia, não adianta ir pra escola e só aprender português. Vai chegar uma hora que vai sentir falta das outras matérias. Com o corpo é a mesma coisa: não adianta se preocupar só com força e não ter flexibilidade ou resistência.”

Vantagens do Treinamento Funcional

A preocupação com os detalhes é citada por Maffei como um dos benefícios do Treinamento Funcional, que cria estratégias e tarefas que vão ser transferidas para o momento do jogo. Assim, um jogador de futebol que tem seu core fortalecido, acaba tendo mais equilíbrio para fazer os dribles e defesas, adquire velocidade para disputar a bola e agilidade para escapar da marcação adversária.

Outra grande vantagem desse tipo de treino é que não é preciso modificar a estrutura do clube, academia ou escola de futebol para inclui-lo. “O bem mais precioso que alguém pode ter em relação ao treinamento funcional é conhecimento. Não precisa de nada, só de uma pessoa que se movimenta e a gente consegue adaptar o treino. Na realidade do futebol, por exemplo, a única ferramenta que poderia ser útil é a bola, além de outros recursos que podem ser usados. A independência dos aparelhos é um diferencial, porque quanto mais você se apoia nos aparelhos, mais você foge da sua natureza”, ensina Kleber Maffei.

Por meio do treinamento funcional pode-se ainda melhorar a performance, aumentando a eficiência com menor consumo de energia possível, além de prevenir as lesões. “Por isso, se eu tivesse que definir treinamento funcional em uma palavra, usaria equilíbrio entre as partes do corpo e as capacidades físicas, porque toda vez que você tem um desequilíbrio, uma parte do corpo está trabalhando mais do que a outra. Nisso, quem trabalha muito se cansa e faz sobrecarga, podendo se machucar, e quem trabalha menos se desestimula e não evolui. Isso serve para músculo, tendão etc.” 

Amadorismo

“Fui jogador de futebol durante vários anos e ainda tenho amigos que seguem jogando. Uma das razões que me afastou do esporte é que o futebol ainda é muito amador no Brasil”, afirma Maffei, que completa: “ouço conhecidos dizerem que incluem o treino do core pros atletas e, quando você vai ver, é algo mal embasado e muito simples diante do que se poderia ser feito. Acho que ainda tem muita resistência cultural no uso do treino funcional no futebol”.

O treinador máster do Core 360° conta que há dois grupos treinando o futebol brasileiro atualmente. Um tem os “jurássicos”, que são resistentes às inovações e outro é dos jovens que têm know-how e credibilidade e estão tentando romper barreiras como uma visão mais moderna de treino. No exterior, esportes como rúgby, basebol, basquete e futebol americano já costumam usar o treino funcional na preparação física de seus atletas. No futebol a modalidade ainda é pouco usada, mas no exterior ainda é mais do que por aqui e Maffei cita que grandes times como o Bayern de Munique, da Alemanha, e o Real Madrid, da Espanha, contam com profissionais brasileiros em sua equipe de preparação física e elogia o bom trabalho realizado, além de provocar: “será que eles não estão exportando o treinamento funcional pra lá?”.

Por aqui, Santos, Corinthians e Inter de Porto Alegre são alguns dos times que têm certa preocupação com o treino funcional. “O pioneiro em introduzir essa modalidade aos treinos foi o preparador físico Sandro Sargentini, que acho que está no Grêmio de Barueri atualmente. Ele fez um ótimo trabalho nas equipes de base do Corinthians que ajudou a fortalecer o conceito de treinamento funcional e, quando aplicado no futebol, ele é a principal referência hoje.”

A cabeça do profissional

Uma das críticas de Kleber Maffei em relação aos profissionais de educação física e treinadores de futebol está no fato de que muitos dissociam o treino funcional do treinamento, como se praticar musculação fosse parte da estratégia e o exercício funcional fosse algo separado, à parte.

“Na verdade todo processo de treinamento tem que ser funcional. As pessoas perguntam se podem trabalhar treino funcional e musculação ou pilates – é uma dúvida recorrente – e isso mostra que elas não sabem o que é o treinamento funcional, sendo que ele é o que melhor utiliza outros métodos.” O treinador máster conta que treinamento significa melhorar uma competência e funcional significa ter uma utilidade, trazer uma vantagem. “Quando pensamos no macrociclo, o treinamento funcional significa distribuir os estímulos de acordo com a organização. Para treinar todas as capacidades físicas do atleta é preciso um processo de treino, tem que seguir uma ordem. Você não começa a construir uma casa pelo telhado, tem que ter a estrutura e com o corpo é a mesma coisa: precisa começar pelo fortalecimento do core e depois pensa em força e velocidade. Todo macrociclo deve se basear nessa ordem”, explica.

Há profissionais que acreditam que ao aplicar o treino funcional em modalidades esportivas, vai estar substituindo um método, quando, na verdade, vai estar agregando novas ferramentas de trabalho, segundo Maffei. “A substituição é de consciência”, afirma, lembrando que o treinamento funcional é simples, porém requer responsabilidade, já que lida com a liberdade de movimentos e é preciso conhecimento para aplica-los. “Trabalhamos com princípios básicos de individualidade e especificidade. Por isso não tem receita pronta.”

Conhecimento é o segredo

Para poder usar o treinamento funcional de forma efetiva, é preciso aprender mais sobre ele e uma das dicas de Maffei é fazer as quatro fases do curso promovido pelo Core 360°. “Posso parecer suspeito para falar, mas, sinceramente, não vejo outra capacitação no Brasil que tenha o mesmo cuidado de oferecer tudo o que se precisa para trabalhar com treino funcional”, diz.

Para aqueles que desejam trabalhar com esportes, a dica é: não existe receita de bolo! É preciso treinar o olhar e enxergar cada partida com uma nova perspectiva, observando os movimentos, tentando entender o que acontece no corpo daquele jogador no momento. Praticar a modalidade também ajuda a entender as dificuldades, os gestos, facilita o dia a dia do profissional.

Maffei conta que um novo curso está sendo formatado para breve para ensinar a usar os movimentos do futebol no desenvolvimento motor das crianças por meio do treinamento funcional, já que muitas escolas de futebol atualmente tratam seus “minicraques” como “miniadultos”. “O curso vem resgatar o processo do desenvolvimento motor usando o futebol para dar condições motoras para a criança desenvolver os gestos de forma mais correta”, conclui o ex-jogador.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br



terça-feira, 9 de julho de 2013

O Sedentarismo ainda comete 70% População Mundial. Conheça o Pilates como uma das formas saudáveis para sair da zona de conforto

Pilates chegou ao Brasil no final dos anos 90 e tem como objetivo principal: melhora da postura, força, resistência, equilíbrio, coordenação motora, e isso vem atraindo cada vez mais praticantes no mundo todo, entre eles, as pessoas consideradas sedentárias também.


Veja quais os benefícios em praticar Pilates:

• Melhora postura e o alinhamento corporal
• Aumenta a consciência corporal
• Alívio de tensões e dores
• Melhora do alongamento e flexibilidade
• Desenvolve equilíbrio e coordenação motora
• Fortalecimento e estabilização dos músculos do core
• Tonificação muscular e resistência
• Diminui o impacto nas articulações
• Melhora a performance atlética
• Previne lesões

Em uma perspectiva atual, tem-se tornado consistente o estudo da prática de atividade física, dada sua importante relação com eventos de saúde e qualidade de vida em jovens, adultos e idosos.

Então não faça parte nas estimativas, pratique atividade física com regularidade, pois o sedentarismo representa um dos principais fatores de risco à saúde, causando um grande impacto na saúde pública, ocasionando o aparecimento de doenças degenerativas não transmissíveis como: diabetes tipo 2, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares, osteoporose e algumas formas de câncer.

Algumas referências têm o objetivo de verificar a importância da atividade física diária com a proposta de auxiliar o controle do sedentarismo e das doenças degenerativas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sedentarismo compromete cerca de 70% da população mundial associado a dois milhões de mortes ao ano globalmente, e por 75% por mortes nas Américas. Estimativas econômicas de vários países consideram o sedentarismo responsável por 2% a 6% dos custos totais em saúde publica. No Brasil, não há dados sobre o custo do sedentarismo, mas recente relatório elaborado pelo Banco Mundial atribuiu 66% dos gastos em saúde às doenças crônicas não transmissíveis em todo o País.

Segundo dados estatísticos do IBGE, o Brasil é o maior país da América do Sul e da região da América latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial e com população hoje de 187,5 milhões de pessoas.

Pesquisa mundial aponta que cresceu o número de praticantes de atividades físicas. O setor pode ser apontado como oportunidade de negócios, já que o Brasil é apontado como o sétimo país em número de praticantes. O Brasil superou países como França, Japão e Holanda. 

A IHRSA divulgou o resultado da pesquisa mais recente que constatou, entre outros dados, o aumento no número de brasileiros que estão praticando atividades físicas orientadas. atualmente, 2% da população se exercita com acompanhamento profissional, o que corresponde a 3,7 milhões de brasileiros. Além de sétimo lugar no ranking mundial, o país é o primeiro na América Latina em número de praticantes. 

Por isso, cada vez mais nós profissionais da saúde devemos nos dedicar para darmos o melhor suporte,acessoria,motivação para população que ainda nos dias de hoje tão moderno, ainda somos menos de 4% praticantes de Atividade Fisica!!! Vamos Levantar, anos Amar mais,nos Cuidar mais e Mudar isso!!!


Fontewww.ibge.gov.br

www.educacaofisica.com.br

 www.tudosobrepilates.com.br



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Fazer Exercício Aerobico em Jejum realmente Emagrece!!! Mas será que traz algum beneficio à nossa Saúde???



"A gordura queima na fogueira dos carboidratos"! Quem nunca leu esta expressão em alguns livros ou ouviu de alguns professores¸ mestres e doutores referindo-se a ineficiência de realizar aerobiose em jejum? De uma forma geral¸ eles afirmam que a oxidação de lipídios só ocorre na presença de glicose. Após um período de jejum de aproximadamente 7-9 horas¸ segundo eles¸ não adianta realizar uma atividade aeróbica moderada para potencializar a lipólise¸ pois a reserva de glicogênio apresenta-se insuficiente para tal processo.
Em nossa experiência prescrevendo exatamente a atividade aeróbia em jejum durante quase duas década observamos justamente o contrário. Vale ressaltar que não é apenas a prática que corrobora a maior oxidação de gorduras quando o aeróbico é realizado em jejum. O pesquisador sueco Torbjorn Akerfeldt aponta ser possível solicitar três vezes mais gordura se exercitando pela manh㸠em jejum¸ comparado à mesma atividade promovida no período da tarde após as refeições. Akerfeldt ainda recomenda pelo menos seis horas em jejum antes da atividade. Nessa situação¸ acredita Akerfeldt¸ que o organismo não tenha muito glicogênio estocado para ser solicitado como fonte de energia¸ ou seja¸ teria que ir direto aos depósitos de gordura para fornecimento de energia para que se possa completar a atividade.
Desde a publicação de seus estudos na renomada¸ mas extinta Revista norte americana Muscle Midia¸ no início da década de 1990¸ utilizamos sua proposta baseando-nos na tentativa com diversos atletas do bodybuilding internacional com sucesso. Nessa época estávamos no interior do maior templo do bodybuilding radical¸ nada menos do que a Temple Gym em Birmingham no Reino Unido. Muito embora não sedimentado em estudos conclusivos nessa época¸ nos foi muito eficiente a estratégia. Devem imaginar a estranhes que nos causou presunções opostas a efetividade de tal prática! Porém alguns estudos animadores vêm sedimentando nossas experiências.
No estado alimentado¸ a fonte predominante de energia é a reserva de glicogênio hepático e muscular¸ e a maior participação dos lipídios ocorre somente após 20-25 minutos de atividade. As proteínas¸ por meio da via proteolítica¸ são responsáveis por apenas 5-15% do fornecimento de energia neste processo. Já no estado de jejum¸ devido à baixa reserva de glicogênio e conseqüente reduzida participação da via glicolítica¸ a fonte predominante de energia são as gorduras¸ por meio da beta-oxidação¸ ou seja¸ os triglicerídeos são quebrados em glicerol e ácidos graxos e este último é convertido em Acetil CoA para posterior entrada no ciclo de Krebs e oxidação (CHAMPE¸ HARVEY¸ FERRIER¸ 1996). A literatura científica comprova que durante o aeróbio em jejum a presença de glicerol e ácidos graxos livres no sangue é significativamente maior do que no estado alimentado¸ reflexo da maior participação de gorduras (BOCK¸ RICHTER¸ RUSSEL et al¸ 2005; PACY¸ BARTON¸ WEBSTER¸ GARROW¸ 1985).
No jejum¸ a participação das proteínas se mantém entre 5-15% no processo de geração de energia¸ ou seja¸ o catabolismo muscular não é intenso desde que você não exagere no tempo e utilize alguns suplementos anti-catabólicos a fim de reduzir a proteólise.
Torbjorn relatou em seus experimentos que a proteína degradada diminuiu ao invés de aumentar durante a aerobiose em jejum. Em outras palavras¸ não se experimenta catabolismo muscular¸ mesmo em jejum. Em decorrência da grande utilização de ácidos graxos como fonte de energia no aeróbio em jejum. Segundo Champe e colaboradores (1996)¸ ocorre um aumento significativo na produção de corpos cetônicos¸ responsáveis pela acidose sanguínea e conseqüente queda no rendimento¸ além de toxicidade quando presente em grandes quantidades.

O objetivo do aeróbico em jejum não é melhora de rendimento e sim maior queima de gorduras.
É importante salientar que sempre aconselhamos¸ mesmo para atletas confirmados¸ a introduzirem a aerobiose em jejum progressivamente¸ pois nem todas as pessoas se adaptam facilmente a atividades com essa natureza. Em estado de repouso¸ o organismo pode se adaptar ao jejum com certa facilidade¸ mas durante exercícios¸ a situação pode não ser tão simples. Muitas pessoas não conseguem se adaptar de forma eficiente à aerobiose em jejum e podem até desmaiar¸ reação de defesa do organismo que pode provocar danos neurais (AUER¸ 1983; DE COURTEN-MEYERS et al.¸ 2000). Portanto¸ muito cuidado ao introduzir esse tipo de proposta. Normalmente¸ recomendamos para indivíduos aparentemente saudáveis¸ iniciar com um tempo de execução em torno de oito a 10 minutos¸ adicionando mais dois minutos a cada duas sessões até chegar a um período de 20 a 40 minutos de atividade.

Mas afinal¸ qual a relação da expressão "A gordura queima na fogueira dos carboidratos?"
No interior do ciclo de Krebs¸ existe um intermediário denominado oxalacetato¸ que é um dos responsáveis pelo funcionamento adequado do ciclo e oxidação do metabólito. A glicose é o principal precursor deste intermediário¸ ou seja¸ quando as reservas de glicogênio estão reduzidas a sua produção fica comprometida e o ciclo não "gira" com perfeição¸ não oxidando as gorduras de uma forma eficaz segundo alguns doutores. Informamos aos desinformados que a glicose não é o único precursor do oxalacetato¸ a via proteolítica também tem participação em menor grau (CURI¸ LAGRANHA¸ 2003). Além disso¸ nosso organismo é inteligente o suficiente para deixar reservada uma quantidade suficiente de glicose nas reservas corporais para atividade importantes¸ ou seja¸ a glicose ainda participará da produção deste intermediário¸ em menor grau é claro. Esta menor produção de oxalacetato causará uma queda de rendimento do indivíduo¸ mas ressaltamos novamente: o objetivo não é rendimento¸ e sim a oxidação de gorduras.
Algumas dicas importantes nesta atividade referem-se à utilização de algum termogênico antes do aeróbico a fim de potencializar a lipólise¸ a ingestão de 500 ml de água para prevenir desidratação¸ pois a água drena fluidos para dentro da célula e evita a quebra protéica; e a administração de aminoácidos de cadeia ramificada anteriormente com o objetivo de diminuir o catabolismo protéico e a espera de 20-30 minutos para realizar a primeira refeição do dia após esta atividade¸ pois o organismo continua a utilizar ácidos graxos após o exercício durante este tempo.
Destaca-se ainda que outro horário satisfatório para a inclusão de trabalho aeróbio efetivo para queima de gordura seria imediatamente após a sessão de treino com pesos. Após um treino com sobrecargas¸ que irá variar de acordo com os grupos musculares treinados¸ entre 30 e 40 minutos¸ costuma-se aproveitar o tempo que falta para completar uma hora ou uma hora e pouco¸ em um cicloergômetro qualquer. Nessa atividade extra já haveria uma solicitação lipídica maior¸ porque glicogênio já fora requerido em quantidade expressiva na atividade com pesos. Salientamos que essa estratégia não é utilizada no período off season¸ a não ser que a pessoa esteja concentrando mais gordura corporal do que o esperado nessa fase da preparação.
Diante disto¸ é evidente que a aerobiose em jejum é mais eficaz com o objetivo de maior oxidação de gorduras¸ contudo¸ o indivíduo sempre deve estar atento para não exagerar no tempo¸ da intensidade e no uso prolongado desta técnica¸ afinal todo exagero na vida é desaconselhado.

Fonte: http://www.waldemarguimaraes.com.br